Policial tenta impedir pregadora em Londres: “As pessoas não estão aqui para ouvi-la”
- 24/06/2025
Uma policial tentou impedir uma evangelista de pregar em um local público de Londres, em mais um caso de repressão à pregadores de rua na Inglaterra.
Monique, líder da missão “Mad 4 Jesus”, estava anunciando o Evangelho do lado de fora da estação King's Cross, quando foi abordada por uma oficial da Polícia Metropolitana do Reino Unido.
A policial informou que ela e sua equipe não tinham permissão para ficar no local. “Primeiro, a segurança nos disse que não podemos ficar diante das barreiras, mas nos permitiu ficar por detrás dela. Depois, a polícia veio dizer que era ao contrário e nos disse para pararmos”, relatou Monique, em postagem no Instagram.
A evangelista disse que questionou porque não podiam pregar no local público. A policial respondeu: “É muito alto. Essas pessoas só querem fazer sua viagem, elas não estão vindo aqui para ouvi-la".
Porém, segundo Monique, o volume da ministração estava normal. Em seguida, a pregadora perguntou se uma "música feliz" seria uma alternativa melhor, e a policial respondeu: "Eu só acho que está tudo errado".
Então, a cristã disse "Deus te abençoe" e a oficial foi embora. O segundo policial que estava junto não se incomodou com a pregação e até pediu oração aos cristãos.
“Ele realmente estava feliz por ouvir o Evangelho. Tive a chance de pregar e orar pelo outro policial! Louvado seja Deus!”, comentou Monique.
Um porta-voz da Polícia de Transporte Britânico informou que o caso está sendo analisado pelas autoridades e que os evangelistas estavam pregando em um local privado, que requer permissão.
“Apreciamos plenamente o direito de todos à expressão religiosa, e o incidente na íntegra está sendo revisado por um oficial sênior”, declarou.
Liberdade de expressão
A pregação cristã ao ar livre tem uma tradição secular no Reino Unido e é considerada um símbolo fundamental da liberdade de expressão no país.
Desde o início do século, medidas como prisões policiais e "zonas de censura" próximas a clínicas de aborto têm sido usadas para restringir a liberdade de expressão, com um impacto crescente sobre crenças cristãs consideradas "ofensivas" pelas autoridades.
Na Inglaterra, orar silenciosamente próximo a clínicas de aborto é considerado crime, e diversos evangelistas de rua já foram hostilizados, agredidos e presos.
